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sábado, 12 de novembro de 2011

Basta para a agressão de Veja

“Canalha”, “sem-vergonha”, “farsante”, “vagabundo”, “ladrão”… Não, aqui não se irá aludir a um “barraco” qualquer em uma feira, a uma briga de torcidas em um estádio de futebol ou a algum chilique de algum proxeneta em algum prostíbulo, mas a um estilo pretensamente jornalístico de “comentários políticos” que se tornou regra na grande imprensa brasileira ao lado do que ela publica como noticiário “isento”, que, no mais das vezes, não passa de mais opinião, só que disfarçada.
Isso que pretendem que seja jornalismo só funcionou por aqui porque foi criado por “lá”, ou seja, nos Estados Unidos, país que influenciou decisivamente a edificação de um modelo político-institucional brasileiro no qual um sistema de determinados “contrapesos” torna os governos politicamente frágeis sob a “garantia” de que não podem ter muito poder porque estariam permanentemente tentados a cometer excessos.
O criador desse estilo que faz hoje a cabeça do colunismo brasileiro foi o americano Irving Kristol, nascido em Nova Iorque em 1920 e falecido em Falls Church em 2009. Foi escritor, jornalista e intelectual. Entrou para história como “padrinho do neoconservadorismo”, um movimento pseudo jornalístico que ganhou força nos Estados Unidos durante a segunda metade do século XX.
Em 1973, Michael Harrington, escritor americano então considerado a antítese de Kristol por ser socialista e ativista político, além de professor e comentarista de rádio, inventou o termo “neoconservadorismo” para descrever movimento de intelectuais de direita americanos que surgiu para combater posições do Partido Democrata consideradas por esse movimento como de viés “socialista”.  O “neoconservadorismo” pretendia ser uma “nova” forma de conservadorismo.
Pretendido por Harrington como termo pejorativo, o estilo “neocon” foi aceito por Kristol como uma boa descrição das idéias e políticas do movimento “jornalístico” que fundara e que se espalhou pelo Terceiro Mundo latino-americano, eternamente propenso a imitar a potência hegemônica. Assim, os “neoconservadores” adotaram o epíteto.
Um dos primeiros fac-símiles de Kristol no Brasil foi o histórico Paulo Francis, que deu origem a fac-símiles de si mesmo. Francis foi um ex-esquerdista que se dizia “convertido” à “luz da razão capitalista” e que manifestava suas opiniões políticas através de um estilo forte e irreverente, ainda que não usasse os termos chulos que, com o tempo, tornar-se-iam recorrentes no movimento “neocon” por “lá” e, consequentemente, depois também por aqui, e que costumam ser justificados por aqueles que os empregam como “indignação” diante da “corrupção”, a qual os “neocons” só enxergam nos adversários político-ideológicos.
Nos EUA, em meados da década passada, após intenso uso nas décadas anteriores o estilo “neoconservador” de colunismo político parecia condenado ao ostracismo devido ao senso comum que se formava de que aquilo não passava de uma tática para desmoralizar e desqualificar previamente os alvos dos ataques, que estavam sempre do mesmo lado. Ao fim da era George Walker Bush, o estilo “neocon”, que tanto o apoiara, com sua débâcle política e com as consequências desastrosas de seu governo começou a perder força.
Com a chegada do democrata Barack Obama à presidência dos Estados unidos em 2009, um negro “socialista” que encantara o país e que parecia que o tiraria da rota suicida em que mergulhara ao eleger Bush Junior no início da década, a ultradireita começou a erigir um forte foco de resistência aos “liberais”, o Movimento Tea Party, que encontraria forte liderança na ex-governadora do Alasca, Sarah Palin, ex-candidata a vice-presidente na chapa de John McCain.
O Tea Party (Partido do Chá) não é um partido político, como o nome sugere, mas um movimento político populista, conservador e de ultradireita. Surgiu em 2009 no âmbito de uma série de protestos convocados pelas alas mais radicais do Partido Republicano, por grandes empresários e por movimentos religiosos fundamentalistas em resposta a leis do governo Obama como a de reforma do sistema de saúde, que pretendia dar ao povo americano um sistema público de saúde até então inexistente.
Com o surgimento do Tea Party, o então decadente estilo “neocon” ganhou mais do que sobrevida, ganhou força e ousadia. Estimulado por colunistas e escritores “neocons” como Glenn Beck, uma das vozes do movimento de ultradireita na mídia, um radical acusado de pertencer àquele movimento atacou a tiros a deputada democrata Gabrielle Giffords, do Arizona, que sobreviveu.
O recrudescimento do colunismo de insulto nos Estados Unidos a partir de 2009 revigorou seu congênere brasileiro, no qual todos os seus praticantes se dizem ex-esquerdistas que viram “a luz” e que, nos casos mais graves, valem-se da mesma terminologia chula, do deboche e dos ataques pessoais até à sexualidade dos alvos, tendo como sustentáculo para os crimes contra a honra que praticam reiteradamente um exército de advogados dos grandes grupos de mídia a que servem e uma horda de “amigos” no Poder Judiciário.
Como nos Estados Unidos, os alvos dos colunistas “neoconservadores” nacionais, que nada mais são do que pistoleiros pagos regiamente para fustigar os alvos políticos com insultos e insinuações, estão no poder central. E, como por “lá”, submetem-se bovinamente aos ataques em nome da “liberdade de imprensa”, ainda que a teoria jornalística jamais tenha comportado o insulto como técnica ou recurso.
Obama vem sendo engolfado pelos “neocons”, ainda que o “trabalho” deles esteja sendo facilitado pelo estado de penúria da economia americana. O presidente perdeu maioria no legislativo e tem visto sua impopularidade bater recordes, o que constitui a única diferença (temporária?) entre a política americana e a brasileira, pois, por aqui, há vários movimentos que buscam emular o Tea Party. Quanto ao colunismo do insulto, esse anda a todo vapor.
A grande similaridade entre o governo  Obama e o governo Dilma Rousseff, assim, está no mutismo desses líderes diante dos ataques midiáticos da ultradireita. O Brasil entrou nessa após o fim do governo Lula, presidido por um líder que respondia aos ataques dos “neocons” e, assim, dava à sociedade um outro lado da história. Fazia isso graças ao “púlpito” que o cargo de presidente da República oferece naturalmente a seus ocupantes, o que obriga a grande mídia a repercutir suas reações.
Se em determinado dia a mídia acusava ou insultava o governo Lula, naquele mesmo dia o ex-presidente, em algum evento público, respondia na mesma moeda, acusando a mídia de partidarismo político e de sabotadora do país por estar em busca de recolocar seus políticos preferidos no poder. Sem esse contraponto, hoje o país convive apenas com as acusações, desqualificações e insultos até à própria Dilma, que colunistas como Augusto Nunes, da Veja, vivem chamando até de “farsante” e outros mimos.
O que separa a situação política de Dilma da  situação de Obama é apenas o que os americanos chamam de “feel god factor”, ou sensação de bem-estar da sociedade devido à boa situação da economia. Mas, do ponto de vista político-administrativo, o governo brasileiro se encontra em situação até pior. Nem em minoria no legislativo e com baixa popularidade Obama tem visto seu governo ser literalmente desmontado pelos ataques dos adversários como vem ocorrendo com Dilma.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Eduardo Campos x Rio de Janeiro - A ordem em Alerta, o Progresso é cumplice

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, voltou a afirmar, nesta quinta-feira, que a retirada de recursos dos estados e municípios produtores de petróleo vai contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Enquanto isso, o governador do Pernambuco, Eduardo Campos, defendeu veementemente o direito da região em participar da distribuição dos royalties: “O Nordeste não aceita que as regras continuem as mesmas”.
Os argumentos de cada lado crescem, dificultando a conclusão de quem ganhará esta disputa. Cabral defende que os produtores têm direito adquirido sobre royalties dos campos de petróleo já licitados. Um manifesto levou ontem cerca de 150 mil pessoas às ruas do centro da capital carioca, organizado pelo governo do Estado e por prefeituras de municípios produtores de petróleo, que não só liberaram seus funcionários como garantiram transporte grátis para garantir maior participação dos munícipes.
No Nordeste, durante reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, realizada nesta quinta-feira, os governadores afinavam o discurso em defesa do direito da região por uma fatia dos recursos dos royalties do petróleo. Rápido no discurso, Eduardo Campos não perdeu tempo e se pronunciou sobre as manifestações que tentam barrar, na Câmara dos Deputados, a nova lei que define uma mudança no projeto de distribuição dos recursos. Eduardo afirmou torcer por uma negociação entre a presidência da República e os governadores do Rio de Janeiro e do Espirito Santo. “O Nordeste não aceita que as regras continuem as mesmas. Esperamos que o diálogo seja possível e que essa questão não seja judicializada, porque se isso acontecer, não saberemos quando e nem como esse assunto será resolvido”, verbalizou Eduardo.
O discurso do pernambucano Eduardo Campos foi bastante aplaudido e endossado pelos governadores e políticos que estavam presentes na reunião da Sudene. A maioria tinha o mesmo tom conciliador de Campos, mas alguns, como o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), adotaram um discurso mais radical. “Defendo inclusive a distribuição (dos royalties) inversamente proporcional ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Acho que Deus não pensou em capixabas ou paulistas ou nos cariocas, mas sim em todos os brasileiros”, afirmou Wagner. Tanto Eduardo quanto Wagner fizeram questão de ressaltar, no entanto, que os recursos que já fazem parte dos orçamentos dos estados produtores, como Rio de Janeiro, Espiríto Santo e São Paulo, devem ser preservados.
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), reconheceu a liderança do governador Eduardo Campos, que desde o ano passado sempre colocou a questão dos royalties como uma das principais discussões a serem realizadas por todos os governadores do Nordeste, e afirmou que a questão deve ser votada na Câmara dos Deputados, mesmo que não haja um acordo comum em torno deste assunto. “O petróleo é um produto nacional e não estadual. É inadmissível que uma cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, receba mais que todos os Estados ditos não produtores”, afirmou Coutinho.
Para o governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), a inclusão do Nordeste nessa divisão é algo que tem de ser trabalhada por todos os governadores nordestinos de forma rigorosa. “Se a gente não bater firme nessas questões do pré-sal, vamos ficar mais uma vez chupando dedo: vendo o trem passar e nos vendo fora dele de novo”, finalizou Martins.
Até mesmo o secretário de Estado de Desenvolvimento dos Vales do Mucuri, Jequitinhonha e do Norte de Minas Gerais, Gil Vicente, que representou o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), defendeu a legitimidade da reivindicação: “Minas também faz coro com o Nordeste.” Com a nova legislação, que já foi aprovada no Senado, a parcela dos royalties do petróleo, que cabe aos estados produtores, seria redistribuída entre todos os estados da Federação. O polêmico projeto deve ser votado em 15 dias pela Câmara dos Deputados.
No Rio de Janeiro, Sérgio Cabral disse estar confiante no trabalho dos parlamentares que, segundo previu, entenderão a situação do Estado na hora de analisar o projeto. Cabral lembrou que outros Estados também têm vantagens tributárias próprias. “Nós não queremos discutir nada que já esteja contratado e que seja de direito dos demais Estados da Federação. O Rio de Janeiro é um estado essencialmente democrático. Só que nós não vamos aceitar que peguem recursos do nosso povo. Não vamos aceitar que avancem sobre receitas já garantidas.”
- Esse dia entrará para a história. Na pessoa do prefeito Eduardo Paes, agradeço a todos os prefeitos do Estado, que convocaram seus munícipes. Não há uma só cidade que não esteja aqui representada hoje. O Rio de Janeiro deu mais uma prova de sua maturidade e união em seu apelo pelo que é nosso de direito. O Rio de Janeiro é a síntese do Brasil, um País que não admite desrespeito às leis - disse o governador durante o ato, certo de que a presidente Dilma Rousseff vetará o projeto e de que ele vencerá a briga com o colega pernambucano.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ou enfrenta ou Cai - É uma certeza matemática

Percebam o "amadurecimento" da VEJA. Ela age como alguém que afiou os instrumentos e o "time" de ataque para derrubar ministros e no futuro próximo o governo da esquerda, da Dilma.

Caros senhores, eu quero respostas sérias para as seguintes questões:

a)  90% de certeza que a Ley de Medios não sai, como não sai a reforma política.

a.1)  Como enfrentar a VEJA ?

a.2) O que é Roberto Civita hoje? Extremamente poderoso ? Golpista ? Titã de 6 metros de altura que se alimenta de Ministros e Políticos de Esquerda ? Drácula da Direita que está empalando os opositores de Borhausen com a  facilidade de um Aquiles ?

a.2.1) Roberto Civita maior que Ministro de Estado ? (  ) Sim (  ) Não

           Roberto Civita maior que Dilma     ?               (  ) Sim (  ) Não

           VEJA derrubará 1 Ministro a cada 15 dias ? (  )Sim  (  ) Não 

Mais do que Roberto Carlos, Pelé ou Neymar, a Revista VEJA merece uma REPORTAGEM COMPLETA, sobre seu "Mundo" "INTENÇÕES" "DIÁLOGOS SECRETOS'' Um livro, um filme, a Revista é algo extremamente interessante de ser devassado, analisado, perscrutado...

Porque não mirar nela e em seu escritorio na Paulista a POLÍCIA FEDERAL, O MP ? corajosos jornalistas do Brasil atenção: a revista veja e sua Máfia secreta é tema para BEST SELLER! MUNDIAL! Fica a DICA.


40 Ministros levam 80 semanas para cair, menos de 2 anos. Mas a Dilma entra no foco de forma fatal  na metade. Descobri quando ela cairá, observem:


Junho de 2011 - Palocci 1º ministro a cair.

Caem 20 Ministros e alguns Governadores

Maio a Junho de 2012 - (40 semanas) Dilma será metralhada e Renuncia antes do Impeachmment.



Classificação Necessária: oglobo.com / folha.com / estadao.com.br + colunistas e comentaristas
são definidos aqui como secundários, a Veja atira e eles dão pesada cobertura.


A VEJA precisa ser virada do avesso, mas é claro, óbvio, obóvio, ululante. A revista é mais poderosa que todos os ministros juntos politicamente e está sendo IRRESPONSÁVEL (vamos ser singelos) o que não condiz com tamanho poder que polarizou nesses vinte e poucos anos de democracia.

É Preciso de forma clara, expor seus intestinos, suas vísceras, fazê-la mostrar a cara. Ela hoje ainda age como um travesti da informação. Esse é um ponto.



Como enfrentar a guerra ?


Bem, sem poder (não tenha vãs esperanças) aprovar a regulamentação da mídia, só há uma ATITUDE:


Deve a Presidenta da República se pronunciar em coletiva de imprensa, afirmar com todas as letras que não demitirá ministros por serem fundamentais junto com seus partidos para a governabilidade.

Deve a Presidenta dar esse recado de forma CLARA e CONTUNDENTE, de forma que se deduza, por parte da População e das 4 famílias lideradas pela VEJA que ela pretende CAIR, mas não será impossibilitada de governar e consequentemente, depois, atacada ela própria pela Direita, digo, pela Imprensa travestida.

Mais ou menos assim: Não fagocitarei minha base de sustentação, nem demitirei ministros por pressão, podem começar a derrubar a minha imagem e meu governo, cairei junto, me derrubem primeiro.



ISSO ESTÁ CRISTALINO COMO ÁGUA, não sendo assim, Dilma cairá entre 15 de maio a 25 de junho de 2012, se afastará para não interferir nas "investigações". Se Temer beijar a mão de Civita, assume.